quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


Em que consiste a Manipulação Genética?

Qualquer organismo animal ou vegetal é constituído por células, e dentro de cada uma existe existe um núcleo, com um conjunto de cromossomas. Os cromossomas são estruturas de ADN (ácido desoxirribonucleico) que contêm toda a informação sobre o organismo a que pertencem. Os genes, constituintes do ADN, representam cada um uma propriedade específica.

A manipulação consiste em retirar os genes de uma cadeia de ADN, introduzindo no seu lugar uma pequena percentagem de novos genes. A partir daqui temos um novo organismo geneticamente modificado, que irá reproduzir as características adquiridas.

Atualmente, a engenharia genética consegue modificar geneticamente plantas e animais, assim como produzir microorganismos em ambientes controlados (laboratórios ou instalações industriais).

Existem muitas aplicações biotecnológicas da modificação genética possíveis, por exemplo, vacinas orais produzidas nas frutas. Estas pela simplicidade de produção têm baixo custo. Isto representa um desenvolvimento das modificações genéticas para usos médicos e abre uma porta ética para o uso da tecnologia para a modificação de genes humanos. Uma das maiores ambições de alguns grupos de pesquisadores é a possibilidade da melhoria das capacidades humanas físicas e mentais pelo uso da engenharia molecular.
Os organismos geneticamente modificados (OGM) são as aplicações mais conhecidas da engenharia genética.





Tipos de Manipulação
Existem de 2 tipos de manipulação genética o indirecto e o directo.

Indireta
O tipo indirecto permite que num animal, com características compatíveis com o sistema imunológico humano, como por exemplo os porcos, chimpanzes, babuínos, sejam retirados os seus orgãos para serem utilizados em humanos.

Direta
O tipo directo é a manipulação do genoma humano,  com a retirada dos genes embrionários que portam deficiências hereditárias como cancro, artrite, diabetes, cistite fibrosa, algumas formas de epilepsia, Alzheimer e pelo menos uma centena de doenças genéticas.
Através da descodificação do código genético humano em curso poderemos no futuro  manipular de forma precisa os genes dos seres humanos, de modo a realizar algo semelhante ao que se faz com as plantas e animais.

Manipulação de células nos animais
Os animais transgénicos são, actualmente um dos avanços mais destacáveis da Engenharia Genética. A manipulação cada vez mais frequente e bem sucedida deve-se a um longo período de descobertas na área da genética, durante o qual foram sendo aplicadas técnicas sucessivamente mais eficazes. A aplicação destas técnicas em várias áreas e com vários objectivos tem permitido a melhoria da qualidade de vida humana.



Manipulação de células nas plantas
Há muito que se produz e se consome alimentos geneticamente modificados, os transgénicos (milho, arroz, soja, morangos, etc.) um dos exemplos mais antigos desta manipulação é o Triticale, um cereal que foi criado pelo homem através do cruzamento do trigo e do centeio.
O triticale  é então um cereal híbrido, resultado da hibridação de duas espécies distintas, o trigo (Triticum aestivum L.) e o centeio (Secale cereale L.).
Apresenta rusticidade e tolerância a condições desfavoráveis de acidez do solo, em especial com referência à toxicidade de alumínio, e são bastante tolerantes ao défice hídrico, podendo ser cultivados em regiões classificadas como ecologicamente marginais à cultura de trigo.
 A semelhança de milho, pode servir de importante fonte de nutrientes garantindo uma melhor produção de leite, ovos, aves ou suínos, numa exploração agrícola.








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